"Quando o sinal abre para os pedestres, decido: -"Vou voltar." E volto. O que me põe doente é a falta de espanto. Preciso me espantar com a maior urgência. Já atravessei o cruzamento e estou, de novo, na esquina do camelô, junto ao próprio. Posso apalpá-lo, posso farejá-lo. Talvez compre o folheto da nova prostituição do Brasil.
Depois de cuspir para trás, por cima do próprio ombro, o homem recomeça:
- A Nova Constituição do Brasil! A Nova Constituição do Brasil!
Só então percebo o monstruoso engano auditivo. Onde é que meus ouvidos estavam com a cabeça? Ah, uma incorreção acústica pode levar o sujeito a sair por aí derrubando bastilhas e decapitando marias antonietas."
[...]
"Vejamos outra hipótese. Se baixassem um decreto mandando a gente andar de quatro - qual seria a nossa reação? Nenhuma. Exatamente: - nenhuma. E ninguém se lembraria de perguntar, simplesmente perguntar: - "Por que andar de quatro?" Muito pelo contrário. Cada um de nós trataria de espichar as orelhas, de alongar a cauda e ferrar o sapato. No primeiro desfile cívico, o brasileiro estaria trotando na Presidente Vargas, solidamente montado por um dragão de Pedro Américo. E seria lindo toda uma nação a modular sentidos relinchos e a escoicear em todas as direções."
Palavras do mestre Nelson Falção Rodrigues. Lendo "Memórias - a menina sem estrela"
Feliz que uma catástrofe não aconteceu
Beijo pra ela!
domingo, 19 de julho de 2009
sexta-feira, 27 de março de 2009
Anna or Spiritual Healing
Anna had a very special reason for getting up early the next day, so she set the alarm clock for 5 am. It would be her mother's ten year death anniversary. And at the funeral she might end up meeting her father who left her mother right after he new she was pregnant. But now more than ever she needed to rest and to gather strength to face the day that wast almost there.
She woke up the next day feeling ready to take on the whole world. But when she glanced at the calendar, she remembered that this would be a harsh day. So, with no waste of time, she took a shower, had breakfast, got dressed and got into the car to go to the church.
Upon arriving there, all of her memories came back to her. Her mother was buried at the graveyard behind the small church they used to attend the Mass at since she was a little girl. She climbed the steps to find father Gennaro waiting for her. Father Gennaro is a family friend, he helped Anna's mother after the breakup and during the pregnancy. Father Gennaro, now an old man, was brought to England from Italy in order to become a man of the cloth.
After the Mass, both Gennaro and Anna headed to her mother's grave in the cemitery. On her tombstone a beautiful epitaph: "Here lies Dalilah, caring mother, loving wife and devoted christian." Both Gennaro and Anna wept for several minutes until they were suddenly filled with a great feeling of peace. When they looked straight ahead to the entrance of the cemitery they saw Jeremy, the father that Anna had waited 38 years to meet. He was an old man too, not much older than Dalilah would be if she were still alive. As he made his way over to the grave, Gennaro and Anna stopped crying and the peace inside them reached its zenith.
From that day on Anna never felt sad about her mother's death again, for she surely lived on through Jeremy. And Jeremy never left Anna again, he kept looking after her until the day he died
She woke up the next day feeling ready to take on the whole world. But when she glanced at the calendar, she remembered that this would be a harsh day. So, with no waste of time, she took a shower, had breakfast, got dressed and got into the car to go to the church.
Upon arriving there, all of her memories came back to her. Her mother was buried at the graveyard behind the small church they used to attend the Mass at since she was a little girl. She climbed the steps to find father Gennaro waiting for her. Father Gennaro is a family friend, he helped Anna's mother after the breakup and during the pregnancy. Father Gennaro, now an old man, was brought to England from Italy in order to become a man of the cloth.
After the Mass, both Gennaro and Anna headed to her mother's grave in the cemitery. On her tombstone a beautiful epitaph: "Here lies Dalilah, caring mother, loving wife and devoted christian." Both Gennaro and Anna wept for several minutes until they were suddenly filled with a great feeling of peace. When they looked straight ahead to the entrance of the cemitery they saw Jeremy, the father that Anna had waited 38 years to meet. He was an old man too, not much older than Dalilah would be if she were still alive. As he made his way over to the grave, Gennaro and Anna stopped crying and the peace inside them reached its zenith.
From that day on Anna never felt sad about her mother's death again, for she surely lived on through Jeremy. And Jeremy never left Anna again, he kept looking after her until the day he died
sábado, 21 de março de 2009
Wagner Moura, Hamlet e faca na caveira!
Muito bom dia leitores galera!
Acabo de voltar de ver Hamlet com a minha senhora lá em Leblon. No Oi Casa Grande, que, descobrimos hoje, que fora um teatro até pouco tempo, antes da Oi inaugurar seu centro Oi Futuro lá dentro. Agora tem shows, peças e tudo o que você puder imaginar (incluindo painéis muito parecidos com rubix cubes de uma dimensão). Enfim, antes do começo da peça passou um videozinho no telão, informando sobre a proibição de tirar fotos ou filmar o espetáculo e também sobre a reinauguração do espaço, agora conhecido como Oi Casa Grande e os eventos recentes que foram realizados lá, palestra com o ex-Presidente FHC, uma peça que não me lembro agora e uns shows.
Depois disso faltavam uns 15~20 minutos para o início do espetáculo, e por duas ou três vezes uma campainha, um tanto quanto irritante, soou supostamente para avisar os atores sobre o iminente início da peça. Peça esta que tinha Wagner Moura no elenco, assim como Tonico Pereira e Fábio Lago. É sempre bom ver peças, novelas ou até filmes com atores conhecidos, ainda mais quando você gosta do trabalho do ator/atriz.
Eu não gosto muito de cinema nacional, e não tenho vergonha de falar isso. Mas como toda regra tem sua exceção, tem alguns filmes que eu realmente gosto. Só para citar; Central do Brasil, O Auto da Compadecida,... e TROPA DE ELITE! Os "..." representam os filmes que eu gosto mas não consegui lembrar agora, devido ao cansaço e ao sono.
Pois é, TROPA DE ELITE. Um filme muito polêmico e tudo o mais. Mas para mim foi um dos melhores filmes já feitos no Brasil. Filme esse que até fez o presidente analfabeto Lula proferir talvez as palavras mais sábias dos seus dois mandatos: "Não dá pra combater o tráfico com pétalas". E palavras sábias indeed. Esse filme também rendeu outras frases, mas essas escritas no roteiro, que foram eternizadas e usadas pelo povo. Algumas delas cairam na graça dos brasileiros e são usadas até hoje. "Pede pra sair!", "Você é um fanfarrão!", "Tira essa farda/camisa/blazer/jaqueta/peça de roupa usada pra cobrir o tronco porque você é moleque!". Mas para mim, que revi três vezes tropa de elite nos últimos dois dias, esse filme serviu para consolidar, pelo menos na minha humilde opinião, a carreira do Wagner Moura. Desse filme em diante, eu virei fã do cara, tudo bem que todo mundo gosta do Capitão Nascimento, eu também gosto, mas eu começei a me interessar pelo Wagner Moura e pelos papéis que ele interpreta, etc. Tanto que eu só vi o tal "Saneamento básico" por causa dele, não lembro agora qual foi lançado antes, mas independente, eu vi "Saneamento" na TV mesmo, hehe.
Outro ator conhecido e igualmente badalado no filme TROPA DE ELITE que atuou na peça foi o Fábio Lago, o Baiano do TROPA. Ele faz o papel de Laerte, o filho de um conselheiro do tio de Hamlet, que matou o Rei Hamlet (seu irmão) e tomou o trono, casando com Ofélia, mãe do príncipe Hamlet e esposa do Rei Hamlet.
A peça teve umas 3 horas de duração, mas no geral foi muito boa, e realmente não foi tão "excludente" quanto eu achei que poderia ter sido. Digo em termos de vocabulário rebuscado, claro que teve, mas não foi durante a peça toda. E outra coisa que me surpreendeu foram os poucos mas bons diálogos com uma pitada de humor. E outra coisa, nessa peça especialmente o Wagner Moura está muito "Overactor", assim como Jim Carey na maioria dos seus filmes. Esticando palavras pelo simples apelo dramático que elas causam na platéia, o que foi muito legal. As vezes eu gostaria de ser ator pra poder me expressar dessa maneira. Hehe. Teve até intervalo, pra você ter noção do quão grande foi a peça. Segundo o bilhete, depois das 21h10, o pessoal do teatro não garante a sua vaga, ou seja, se você chegar muito tarde na peça pode ter que tenha alguém no seu lugar e você não pode reclamar. Com isso, depois do intervalo, eu e minha senhora nos mudamos pro camarote, que sao cadeiras cercadas com umas paredinhas de madeira mais perto do palco, mas mesmo assim no 2o andar, deu pra ver melhor o palco, foi legal.
Voltamos de taxi, nem foi tão caro, já que rachamos. E já nesse relativamente pequeno evento, voltar pra casa, senti uma saudade imensa das outras voltas à casa. Agora que a namorada se mudou, o taxi parou aqui e depois deixou ela em casa. Saudades de tê-la como minha vizinha, mas as coisas acontecem para o bem de alguém, e de certa forma, estou feliz por ela e pela família dela, triste por não morarmos TÃO perto assim, mas nem é tão longe, vai?!
Beijo especial pra ela!
Abraços e Beijos a todos, Comentem!
Acabo de voltar de ver Hamlet com a minha senhora lá em Leblon. No Oi Casa Grande, que, descobrimos hoje, que fora um teatro até pouco tempo, antes da Oi inaugurar seu centro Oi Futuro lá dentro. Agora tem shows, peças e tudo o que você puder imaginar (incluindo painéis muito parecidos com rubix cubes de uma dimensão). Enfim, antes do começo da peça passou um videozinho no telão, informando sobre a proibição de tirar fotos ou filmar o espetáculo e também sobre a reinauguração do espaço, agora conhecido como Oi Casa Grande e os eventos recentes que foram realizados lá, palestra com o ex-Presidente FHC, uma peça que não me lembro agora e uns shows.
Depois disso faltavam uns 15~20 minutos para o início do espetáculo, e por duas ou três vezes uma campainha, um tanto quanto irritante, soou supostamente para avisar os atores sobre o iminente início da peça. Peça esta que tinha Wagner Moura no elenco, assim como Tonico Pereira e Fábio Lago. É sempre bom ver peças, novelas ou até filmes com atores conhecidos, ainda mais quando você gosta do trabalho do ator/atriz.
Eu não gosto muito de cinema nacional, e não tenho vergonha de falar isso. Mas como toda regra tem sua exceção, tem alguns filmes que eu realmente gosto. Só para citar; Central do Brasil, O Auto da Compadecida,... e TROPA DE ELITE! Os "..." representam os filmes que eu gosto mas não consegui lembrar agora, devido ao cansaço e ao sono.
Pois é, TROPA DE ELITE. Um filme muito polêmico e tudo o mais. Mas para mim foi um dos melhores filmes já feitos no Brasil. Filme esse que até fez o presidente
Faca na caveira Capitão NascimentoHamlet!
Outro ator conhecido e igualmente badalado no filme TROPA DE ELITE que atuou na peça foi o Fábio Lago, o Baiano do TROPA. Ele faz o papel de Laerte, o filho de um conselheiro do tio de Hamlet, que matou o Rei Hamlet (seu irmão) e tomou o trono, casando com Ofélia, mãe do príncipe Hamlet e esposa do Rei Hamlet.
Nascimento e Baiano numa encarnação anterior, dessa vez usando armas brancas.
A peça teve umas 3 horas de duração, mas no geral foi muito boa, e realmente não foi tão "excludente" quanto eu achei que poderia ter sido. Digo em termos de vocabulário rebuscado, claro que teve, mas não foi durante a peça toda. E outra coisa que me surpreendeu foram os poucos mas bons diálogos com uma pitada de humor. E outra coisa, nessa peça especialmente o Wagner Moura está muito "Overactor", assim como Jim Carey na maioria dos seus filmes. Esticando palavras pelo simples apelo dramático que elas causam na platéia, o que foi muito legal. As vezes eu gostaria de ser ator pra poder me expressar dessa maneira. Hehe. Teve até intervalo, pra você ter noção do quão grande foi a peça. Segundo o bilhete, depois das 21h10, o pessoal do teatro não garante a sua vaga, ou seja, se você chegar muito tarde na peça pode ter que tenha alguém no seu lugar e você não pode reclamar. Com isso, depois do intervalo, eu e minha senhora nos mudamos pro camarote, que sao cadeiras cercadas com umas paredinhas de madeira mais perto do palco, mas mesmo assim no 2o andar, deu pra ver melhor o palco, foi legal.
Voltamos de taxi, nem foi tão caro, já que rachamos. E já nesse relativamente pequeno evento, voltar pra casa, senti uma saudade imensa das outras voltas à casa. Agora que a namorada se mudou, o taxi parou aqui e depois deixou ela em casa. Saudades de tê-la como minha vizinha, mas as coisas acontecem para o bem de alguém, e de certa forma, estou feliz por ela e pela família dela, triste por não morarmos TÃO perto assim, mas nem é tão longe, vai?!
Beijo especial pra ela!
Abraços e Beijos a todos, Comentem!
quinta-feira, 19 de março de 2009
A Mudança
Um poema que eu fiz ontem, dia que minha namorada se mudou pra um pouquinho mais longe de mim, enquanto nós, seres evoluídos, sentávamos sem fazer nada admirando a ociosidade da nossa vida sem energia elétrica. Usei a luz do meu iTouch para poder ver o caderno e escrever, enquanto eu escrevia, magicamente, ou não, a luz voltou. Esse poema é pra ela!
que agora será minha vizinha.
Nos corredores ficaram os ecos das nossas conversas,
o amor dos nossos encontros,
as discussões acaloradas,
muitos muchechos e irritações.
Deixaste também muita alegria
que está guardada no meu coração.
Muitos abraços que fazem meu peito
latejar de tanta saudade.
E os beijos! Ah, os beijos!
Todos plantados com tanto carinho em minha boca.
São tantas lembranças,
impossível esquecê-las!
Algumas desavenças,
inaceitável querer revivê-las!
Tantas diferenças,
local, horários, compromissos.
Mas tantas semelhanças,
amor, respeito, segurança.
Nem longe nem perto passaremos omissos.
A casa que mais me importa
já é tua!
Tens a chave do meu coração há tempos
e não é agora que vais perdê-la!
E em termos de coração,
o teu é vizinho do meu.
Sem mudanças, sub-locações ou aluguel.
Beijão para ela!
A Mudança
Deixaste para trás uma casa vazia,que agora será minha vizinha.
Nos corredores ficaram os ecos das nossas conversas,
o amor dos nossos encontros,
as discussões acaloradas,
muitos muchechos e irritações.
Deixaste também muita alegria
que está guardada no meu coração.
Muitos abraços que fazem meu peito
latejar de tanta saudade.
E os beijos! Ah, os beijos!
Todos plantados com tanto carinho em minha boca.
São tantas lembranças,
impossível esquecê-las!
Algumas desavenças,
inaceitável querer revivê-las!
Tantas diferenças,
local, horários, compromissos.
Mas tantas semelhanças,
amor, respeito, segurança.
Nem longe nem perto passaremos omissos.
A casa que mais me importa
já é tua!
Tens a chave do meu coração há tempos
e não é agora que vais perdê-la!
E em termos de coração,
o teu é vizinho do meu.
Sem mudanças, sub-locações ou aluguel.
Luiz Felipe da Costa Pericolo Barbosa
18/03/2009
Beijão para ela!
quinta-feira, 12 de março de 2009
Mais atividade em 2009!
Boa noite a todos que lêem (sic?) meu blog, se é que alguém lê. Bom, depois da viagem que eu fiz nas férias de 2009 resolvi tomar novas atitudes e deixar de "ficar parado" a maior parte do tempo sem fazer nada de produtivo. Essa decisão inclui postar mais no blog, escrever mais (em português e em inglês), programar mais (na linguagem que mais me apetecer) e principalmente estudar mais! ^^
Vejamos, quais as novidades que eu posso contar? Comprei uns eletrônicos na minha viagem, que terá um post todo especial só pra ela, estou fazendo um curso na cultura inglesa (>>) para tirar um certificado de proficiência na língua inglesa, para quem sabe, num futuro semi-distante (sic?) tentar uma pós ou intercâmbio fora do Brasil.
Comecei a ler a revista Piauí depois de muita curiosidade, porque um amigo meu de faculdade lia, e a revista é realmente boa.
Não sei se eu já estava gostando da revista antes de efetivamente comprá-la e lê-la, mas eu gostei bastante.
E, por fim, uma lista de blogs que eu ando lendo:
- Substativolátil
- Papo de Homem
- Digital Drops
- Falando Sozinha (de uma garota que eu conheço do CEFET)
Abraços e Beijos pra todos!
Beijo especial pra ela!
Vejamos, quais as novidades que eu posso contar? Comprei uns eletrônicos na minha viagem, que terá um post todo especial só pra ela, estou fazendo um curso na cultura inglesa (>>) para tirar um certificado de proficiência na língua inglesa, para quem sabe, num futuro semi-distante (sic?) tentar uma pós ou intercâmbio fora do Brasil.
Comecei a ler a revista Piauí depois de muita curiosidade, porque um amigo meu de faculdade lia, e a revista é realmente boa.
Revista Piauí edição 29
Não sei se eu já estava gostando da revista antes de efetivamente comprá-la e lê-la, mas eu gostei bastante.
E, por fim, uma lista de blogs que eu ando lendo:
- Substativolátil
- Papo de Homem
- Digital Drops
- Falando Sozinha (de uma garota que eu conheço do CEFET)
Abraços e Beijos pra todos!
Beijo especial pra ela!
sábado, 4 de outubro de 2008
Fim de semana matemático ou p#
Bom, ontem já fui dormir sabendo que esse fim de semana seria de muito estudo.
Acordei hoje de manhã com um sono do cacete, que em parte foi devido ao fato de eu ter ido dormir
à meia-noite ontem, após ter conversado bastante com meus colegas.
Bom, enfim levantei da cama e criei coragem para não ficar o dia todo jogado pela casa sem fazer porra nenhuma como eu tenho feito recentemente, hehe. Li minha lista de tarefas para hoje, tarefas essas devidamente transcritas em um pequeno post-it amarelo colado na mesa do meu quarto.
Primeira coisa da lista: Cortar o cabelo.
Tomei meu café e lá fui eu cortar o bendito cabelo, que já me atormentava havia muito tempo, especialmente pela parte lateral, que por estar grande, se rebelava contra o pente, sempre deixando meu cabelo um tanto quanto espinhado logo acima das orelhas.
Chegando no cabelereiro, após ter ouvido umas 3 músicas do Nigthwish, que estou começando a ouvir mais agora, sentei numa cadeira lá e esperei a minha vez. Sinalizei para o barbeiro que já corta meu cabelo a uns 8 anos que eu esperaria ele acabar o corte no cliente sentado na cadeira para que ele pudesse trabalhar no meu cabelo.
O corte foi normal, se é que há outro adjetivo que possa classificar o ato de ter seu cabelo cortado. No final, paguei o corte, deu a gorjetinha de sempre e botei os fones de novo nos ouvidos, respeitando as inscrições de Left e Right, mas dessa vez para ouvir Iron Maiden - Rock in Rio, e voltei para casa.
Ao entrar no elevador toquei o 3, que é onde eu moro, e vejo que o elevador já foi chamado por alguém na garagem. Eu sou muito anti-social dentro de um elevador, principalmente com pessoas que não conheço. Porque é nessas horas que eu gosto de tocar meus instrumentos imaginários preferidos, a guitarra e a bateria. Convenhamos, não é nada normal você entrar no elevador e ver um maluco com fones de ouvido fingindo estar tocando guitarra ou bateria.
O elevador parou na garagem e ninguém entrou. Pensei comigo: "Esses malditos que chamam os dois elevadores!". Nesse momento, não sei se você, caro leitor, faz isso ou não. Mas mesmo que você faça isso, não se preocupe, eu não te odeio! Ao olhar pelo vidrinho da porta para ver se conseguia avistar algém, vi uma pilha descomunalmente grande de engradados de cerveja. Domingo tem festa do irmão da minha namorada aqui no play, sim, ela mora no mesmo prédio que eu, e ainda mais, é minha vizinha de porta! Os pais dela não bebem, e mesmo que bebessem, a pilha estava descomunalmente grande, como mencionado anteriormente.
Vi que não ia entrar ninguém, então voltei ao meu estado de despreocupação normal, voltando a sacudir as mãos imitando um baterista e até mesmo tentando imitar o solo de "The Ghost of the Navigator".
Tão logo o elevador fecha a porta, ele é chamado no 2. Eu penso assim, graças à minha mente doentia adoradora de matemática: "Olha, 2 e 3, dois números primos, se alguém apertasse o 5 e o 7 formaria o primorial [veja abaixo] de 7". Fiquei realmente tentado a pertar os dois botões, mas logo percebi que seria sacanagem com a pessoa do 2o andar que, por ver que o elevador subia, preferiu esperar que ele voltasse ao 2o andar na descida. A porta fecha no 2o andar, e logo o morador aperta de novo o botão. E de novo, dois números primos com as luzes vermelhas acesas. Incrivelmente, ou não, antes do elevador chegar no 3, as luzes do 5 e do 7 se acendem e eu penso comigo: "É... tudo conspira para que eu estude Criptografia assim que chegar em casa..."
Dessa vez não tem escapatória, vou estudar assim que eu acabar de postar aqui.
Para quem está lendo pela primeira vez, não se espantem com a minha capacidade de dramatizar tudo. Vocês viram a volta que eu dei para explicar que recebi "sinais" que deveria realmente estudar esse fim de semana.
Bom, comentem aí!
Abraços e beijos
[primorial]
Acordei hoje de manhã com um sono do cacete, que em parte foi devido ao fato de eu ter ido dormir
à meia-noite ontem, após ter conversado bastante com meus colegas.
Bom, enfim levantei da cama e criei coragem para não ficar o dia todo jogado pela casa sem fazer porra nenhuma como eu tenho feito recentemente, hehe. Li minha lista de tarefas para hoje, tarefas essas devidamente transcritas em um pequeno post-it amarelo colado na mesa do meu quarto.
Primeira coisa da lista: Cortar o cabelo.
Tomei meu café e lá fui eu cortar o bendito cabelo, que já me atormentava havia muito tempo, especialmente pela parte lateral, que por estar grande, se rebelava contra o pente, sempre deixando meu cabelo um tanto quanto espinhado logo acima das orelhas.
Chegando no cabelereiro, após ter ouvido umas 3 músicas do Nigthwish, que estou começando a ouvir mais agora, sentei numa cadeira lá e esperei a minha vez. Sinalizei para o barbeiro que já corta meu cabelo a uns 8 anos que eu esperaria ele acabar o corte no cliente sentado na cadeira para que ele pudesse trabalhar no meu cabelo.
O corte foi normal, se é que há outro adjetivo que possa classificar o ato de ter seu cabelo cortado. No final, paguei o corte, deu a gorjetinha de sempre e botei os fones de novo nos ouvidos, respeitando as inscrições de Left e Right, mas dessa vez para ouvir Iron Maiden - Rock in Rio, e voltei para casa.
Ao entrar no elevador toquei o 3, que é onde eu moro, e vejo que o elevador já foi chamado por alguém na garagem. Eu sou muito anti-social dentro de um elevador, principalmente com pessoas que não conheço. Porque é nessas horas que eu gosto de tocar meus instrumentos imaginários preferidos, a guitarra e a bateria. Convenhamos, não é nada normal você entrar no elevador e ver um maluco com fones de ouvido fingindo estar tocando guitarra ou bateria.
O elevador parou na garagem e ninguém entrou. Pensei comigo: "Esses malditos que chamam os dois elevadores!". Nesse momento, não sei se você, caro leitor, faz isso ou não. Mas mesmo que você faça isso, não se preocupe, eu não te odeio! Ao olhar pelo vidrinho da porta para ver se conseguia avistar algém, vi uma pilha descomunalmente grande de engradados de cerveja. Domingo tem festa do irmão da minha namorada aqui no play, sim, ela mora no mesmo prédio que eu, e ainda mais, é minha vizinha de porta! Os pais dela não bebem, e mesmo que bebessem, a pilha estava descomunalmente grande, como mencionado anteriormente.
Vi que não ia entrar ninguém, então voltei ao meu estado de despreocupação normal, voltando a sacudir as mãos imitando um baterista e até mesmo tentando imitar o solo de "The Ghost of the Navigator".
Tão logo o elevador fecha a porta, ele é chamado no 2. Eu penso assim, graças à minha mente doentia adoradora de matemática: "Olha, 2 e 3, dois números primos, se alguém apertasse o 5 e o 7 formaria o primorial [veja abaixo] de 7". Fiquei realmente tentado a pertar os dois botões, mas logo percebi que seria sacanagem com a pessoa do 2o andar que, por ver que o elevador subia, preferiu esperar que ele voltasse ao 2o andar na descida. A porta fecha no 2o andar, e logo o morador aperta de novo o botão. E de novo, dois números primos com as luzes vermelhas acesas. Incrivelmente, ou não, antes do elevador chegar no 3, as luzes do 5 e do 7 se acendem e eu penso comigo: "É... tudo conspira para que eu estude Criptografia assim que chegar em casa..."
Dessa vez não tem escapatória, vou estudar assim que eu acabar de postar aqui.
Para quem está lendo pela primeira vez, não se espantem com a minha capacidade de dramatizar tudo. Vocês viram a volta que eu dei para explicar que recebi "sinais" que deveria realmente estudar esse fim de semana.
Bom, comentem aí!
Abraços e beijos
[primorial]
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