sábado, 4 de outubro de 2008

Fim de semana matemático ou p#

Bom, ontem já fui dormir sabendo que esse fim de semana seria de muito estudo.

Acordei hoje de manhã com um sono do cacete, que em parte foi devido ao fato de eu ter ido dormir
à meia-noite ontem, após ter conversado bastante com meus colegas.
Bom, enfim levantei da cama e criei coragem para não ficar o dia todo jogado pela casa sem fazer porra nenhuma como eu tenho feito recentemente, hehe. Li minha lista de tarefas para hoje, tarefas essas devidamente transcritas em um pequeno post-it amarelo colado na mesa do meu quarto.
Primeira coisa da lista: Cortar o cabelo.
Tomei meu café e lá fui eu cortar o bendito cabelo, que já me atormentava havia muito tempo, especialmente pela parte lateral, que por estar grande, se rebelava contra o pente, sempre deixando meu cabelo um tanto quanto espinhado logo acima das orelhas.
Chegando no cabelereiro, após ter ouvido umas 3 músicas do Nigthwish, que estou começando a ouvir mais agora, sentei numa cadeira lá e esperei a minha vez. Sinalizei para o barbeiro que já corta meu cabelo a uns 8 anos que eu esperaria ele acabar o corte no cliente sentado na cadeira para que ele pudesse trabalhar no meu cabelo.
O corte foi normal, se é que há outro adjetivo que possa classificar o ato de ter seu cabelo cortado. No final, paguei o corte, deu a gorjetinha de sempre e botei os fones de novo nos ouvidos, respeitando as inscrições de Left e Right, mas dessa vez para ouvir Iron Maiden - Rock in Rio, e voltei para casa.
Ao entrar no elevador toquei o 3, que é onde eu moro, e vejo que o elevador já foi chamado por alguém na garagem. Eu sou muito anti-social dentro de um elevador, principalmente com pessoas que não conheço. Porque é nessas horas que eu gosto de tocar meus instrumentos imaginários preferidos, a guitarra e a bateria. Convenhamos, não é nada normal você entrar no elevador e ver um maluco com fones de ouvido fingindo estar tocando guitarra ou bateria.
O elevador parou na garagem e ninguém entrou. Pensei comigo: "Esses malditos que chamam os dois elevadores!". Nesse momento, não sei se você, caro leitor, faz isso ou não. Mas mesmo que você faça isso, não se preocupe, eu não te odeio! Ao olhar pelo vidrinho da porta para ver se conseguia avistar algém, vi uma pilha descomunalmente grande de engradados de cerveja. Domingo tem festa do irmão da minha namorada aqui no play, sim, ela mora no mesmo prédio que eu, e ainda mais, é minha vizinha de porta! Os pais dela não bebem, e mesmo que bebessem, a pilha estava descomunalmente grande, como mencionado anteriormente.
Vi que não ia entrar ninguém, então voltei ao meu estado de despreocupação normal, voltando a sacudir as mãos imitando um baterista e até mesmo tentando imitar o solo de "The Ghost of the Navigator".
Tão logo o elevador fecha a porta, ele é chamado no 2. Eu penso assim, graças à minha mente doentia adoradora de matemática: "Olha, 2 e 3, dois números primos, se alguém apertasse o 5 e o 7 formaria o primorial [veja abaixo] de 7". Fiquei realmente tentado a pertar os dois botões, mas logo percebi que seria sacanagem com a pessoa do 2o andar que, por ver que o elevador subia, preferiu esperar que ele voltasse ao 2o andar na descida. A porta fecha no 2o andar, e logo o morador aperta de novo o botão. E de novo, dois números primos com as luzes vermelhas acesas. Incrivelmente, ou não, antes do elevador chegar no 3, as luzes do 5 e do 7 se acendem e eu penso comigo: "É... tudo conspira para que eu estude Criptografia assim que chegar em casa..."
Dessa vez não tem escapatória, vou estudar assim que eu acabar de postar aqui.
Para quem está lendo pela primeira vez, não se espantem com a minha capacidade de dramatizar tudo. Vocês viram a volta que eu dei para explicar que recebi "sinais" que deveria realmente estudar esse fim de semana.
Bom, comentem aí!
Abraços e beijos

[primorial]